[de domingo, 29/1]
A música urbana do sul do país
Passando uma temporada na Ilha, o músico gaúcho Alexandre Vieira apresenta o show “Chacarera Blues – a música urbana do sul do país”, com a participação de diversos artistas convidados. A base das apresentações é seu trabalho autoral, que pode ser conferido em sua página na internet.
Nascido em Porto Alegre/RS, na década de 60 do século passado, Alexandre Vieira formou-se bacharel em música na UFRGS. Aos vinte anos de idade foi tema de matéria do crítico Juarez Fonseca, do jornal Zero Hora, em texto intitulado “Os que deixam marcas”. Nos anos noventa tornou-se professor de música no projeto Prelúdio, na mesma universidade onde se formou; o projeto atendia crianças e adolescentes. Lá montou o Conjunto de Música Popular e percebeu que o seu negócio era mesmo música. Entre 1998 e 2002 organizou o quinteto popular de câmara Café Acústico, que ganhou dois Prêmios Açorianos de Música, categoria Melhor Grupo de MPB, em 1999 e 2000. O grupo venceu ainda o II Festival de Música de Porto Alegre.
Com mais de vinte anos de atuação na cena musical gaúcha, Alexandre Vieira lança agora seu projeto mais pessoal: Chacarera Blues, com dezesseis canções arranjadas e gravadas em estúdio particular e colocadas à disposição do público na internet. Para baixar o trabalho e obter mais informações sobre o mesmo, basta acessarhttp://www.chacarerablues.com.br
Alexandre Vieira está em São Luís e, com convidados, apresentará três shows, a saber: 31/1 (terça-feira), no Bagdad Café; 8/2 (quarta-feira), no Armazém da Estrela; e 11/2 (sábado), no Ambient Café, sempre às 21h. Maiores informações em sua página na internet ou pelo telefone (98) 9122-4852, com Janaína Lobo.
Alexandre Vieira: uma música bem assombrada
Por Fernando Mattos (do material de divulgação recebido pela coluna)
Para quem vem acompanhando a produção de Alexandre Vieira ao longo desses vinte anos, duas qualidades saltam ao primeiro plano: de um lado, a seriedade do trabalho, sempre produzido com o cuidado e a sinceridade que lhes são características; e, de outro lado, a leveza de quem cria pela necessidade de compartilhar sua sensibilidade através daquela que talvez seja a arte primordial – a canção.
As influências mais diversas brotam espontaneamente nas belas melodias escritas por Alexandre. É música brasileira, é música sul-americana, é música latino-americana; é, enfim, música americana (das Américas).
A assimilação de múltiplos influxos e sua incorporação em um resultado espontâneo (o que parece ser um trabalho árduo em outros quadrantes do globo terrestre) é tão natural para nós, brasileiros, que pode ser entendido como sendo parte da nossa própria capacidade intuitiva. É com essa disposição de espírito que gostaria de convidar o leitor a escutar as canções de Alexandre Vieira, pois aí estão representadas algumas das características mais cândidas do nosso modo de ser.
Serviço
Show: Chacarera Blues, com Alexandre Vieira e convidados.
Locais e datas: Bagdad Café (31/1, terça-feira); Armazém da Estrela (8/2, quarta-feira); e Ambient Café (11/2, sábado).
Horário: sempre às 21h.
Maiores informações: http://www.chacarerablues.com.br e/ou (98) 9122-4852, com Janaína Lobo.
[de hoje]
Toques
Palestras, patrocínios culturais, internet, literatura e a fuga do carnaval madredivino. Diário Cultural dá toques ligeiros.
Filosofia e literatura
Coordenado pelo Filósofo e professor do CEFET/MA, Marcos Ramón, o Grupo de Estudos Walter Benjamin apresenta um ciclo de palestras sobre Filosofia e Literatura. Será discutido “O tema da morte na Literatura a partir da Filosofia de Arthur Schopenhauer”, com aproximações a Machado de Assis, León Tolstoi e Thomas Mann. Integrando o ciclo, a próxima palestra acontece dia 15/2 (quarta-feira), às 17h, no Auditório Mário Meirelles, no Centro de Ciências Humanas da Universidade Federal do Maranhão (CCH-UFMA).
Navegar é preciso!
Iniciativa do antropólogo Hermano Viana, o site Overmundo (http://www.overmundo.com.br) promete mostrar um vasto panorama cultural do Brasil. Contando com vinte e oito colunistas, cobre todos os estados da Nação. No Maranhão, o responsável é o escriba Itevaldo Jr., companheiro deste colunista na Assessoria de Imprensa do Fórum Municipal de Cultura de São Luís.
Cultura com patrocínio dos Correios
Os Correios estão com inscrições abertas para patrocínio de projetos culturais até o próximo dia 3 de março. Serão contempladas as seguintes áreas: artes cênicas (teatro e dança), artes integradas (projetos que envolvam mais de uma forma de expressão artística), audiovisual, humanidades (edição de livros e eventos literários) e música. Cada proponente pode inscrever apenas um projeto e ser contemplado com até R$ 200 mil, de acordo com a categoria. Maiores informações no site dos Correios:http://www.correios.com.br
Literatura no Maranhão
No Brasil – e no Maranhão não é diferente – o ano só começa depois do carnaval. E para um belo começo, em breve, três lançamentos devem sacudir o circuito literário local. São eles, “Crônicas de Menino” (crônicas, memória), de Marcos Fábio Belo Matos, contemplado, ano passado, pelo Programa BNB de Cultura, do Banco do Nordeste; “Paisagem Feita de Tempo” (poema), de Joãozinho Ribeiro; e “Ozerodacidade” (poesia), do companheiro de Diário, Roberto Kenard. Os dois primeiros devem ser publicados já em fevereiro; o último, em março. Sobre eles, maiores informações por aqui, em breve.
Pra não dizer que não falei de pré-carnaval
Fugi do carnaval madredivino domingo. Já estava ficando cansado de ser chato e escrever, toda terça-feira, sobre a mesma coisa (a péssima música, aos domingos). Espero que as coisas melhorem, com a chegada de fevereiro e a proximidade do carnaval. Sinceramente!
[ao pé do Diário Cultural de hoje, aparece novamente um “selo” de patrocinador; a coluna continua atrás de patrocínios]