No Brasil esta é, certamente, a música mais conhecida de Lucio Dalla. Parceria dele com Pallottino, Gesù Bambino virou, pelas mãos de Chico Buarque, Minha História, espécie de unanimidade emocional nacional, diz aí quem é que não se arrepia ao ouvir, entremeada de laiá-laiás, a história de uma mãe solteira e seu filho Jesus?
Em terras brasileiras a música tem nas gravações do próprio Chico e de Maria Bethânia suas versões mais famosas. Às vésperas de completar 69 anos (o que aconteceria no próximo dia 4), o autor italiano faleceu hoje em Montreaux, Suíça, vítima de ataque cardíaco.
A data de seu nascimento, aliás, 4/3/1943, acabou por rebatizar este seu clássico quando o mesmo foi censurado em um festival na Itália, em 1971, mesmo ano em que Chico a verteria para o português. É sempre Gesù Bambino (e variações como Gesubambino, entre outras) que aparece logo após o título Minha História em discos dele, Bethânia, Fafá de Belém e outros que a regravaram.