Conheça ou relembre 10 músicas do saudoso mestre baiano
“Contra fel, moléstia, crime/ use Dorival Caymmi”, cantou certeiro Chico Buarque, o mestre baiano ainda vivo, à época. Alguns poderão dizer apressadamente que é dono de obra pequena, se levarmos em consideração os mais de 70 anos de produção musical e as pouco mais de 100 músicas que deixou.
Discordo: Dorival Caymmi (30/4/1914-16/8/2008) é dono de grande obra. Se não quantita, qualitativamente. Fora a prole musical, que nos tem legado a herança musical que corria nas veias do patriarca. Nana, Danilo e Dori não me deixam mentir.
Suas canções praieiras merecem destaque quando o assunto é música brasileira, como o merecem, guardadas as devidas proporções, os afrossambas de Baden Powell e Vinicius de Moraes, os choros e estudos de Villa-Lobos, a obra (instrumental) para violão de Paulinho da Viola e tantos outros “pedaços” de obras que só poderiam ser criações de verdadeiros gênios.
Exatamente hoje (30), Dorival Caymmi completaria 100 anos, data que o blogue celebra lembrando 10 peças suas. Não é uma lista que se pretende definitiva de nada, não necessariamente são suas músicas mais bonitas e/ou importantes: são simplesmente músicas que me vêm à cabeça quando penso no saudoso compositor, em gravações que gosto.
Suíte dos pescadores, por Nara Leão:
É doce morrer no mar, parceria com Jorge Amado, por Cesária Évora e Marisa Monte:
Doralice, por João Gilberto (com Stan Getz)
O samba da minha terra, por Novos Baianos
Marina, por Maria Bethânia
Oração da Mãe Menininha, por Gal Costa e Maria Bethânia
O bem do mar, por Gal Costa
Modinha para Gabriela, por Gal Costa
Só louco, por Gal Costa
O que é que a baiana tem?, por Carmen Miranda